segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Papel de parede do Calendário do Mercado

Para facilitar o acompanhamento dos diferentes mercados da BM&FBOVESPA, você pode aplicar o calendário do mercado como papel de parede do seu computador.

http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/mercados/acoes/calendarios-e-horarios/calendario-do-mercado/calendario-do-mercado.aspx?Idioma=pt-br&indiceAba=1

BM&FBOVESPA autoriza registro de contratos de opções flexíveis de compra e venda sobre cotas de ETF BOVA11

Novo derivativo de balcão permite montagem de diferentes estratégias de investimento
08/12/2009
Mais
Consulte os contratos de opções flexíveis de compra e venda sobre o Ibovespa
A BM&FBOVESPA passou a oferecer, a partir de 07/12/09, o registro de contratos de opções flexíveis de compra e de venda sobre cotas dos iShares Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11). O lançamento desse novo instrumento derivativo possibilita às instituições financeiras a estruturação de diversas estratégias de investimento para seus clientes como, por exemplo, de proteção de capital.

O BOVA11, um dos quatro Exchange Traded Funds (ETF) listados no segmento de ações da Bolsa, tem por objetivo obter retornos semelhantes aos do Índice Bovespa.

O novo contrato de opções flexíveis de compra e venda é registrado no mercado de balcão organizado do segmento Mercadorias e Futuros sob os códigos FBC, para opções flexíveis de compra e FBP, para opções flexíveis de venda. O tamanho do contrato corresponde ao valor da cota de ETF multiplicado pelo número de cotas acertadas entre as partes do negócio, sujeito ao limite mínimo de 100 cotas.

Os contratos de opções flexíveis permitem às contrapartes maior flexibilidade na definição das características da operação tais como: o tamanho do contrato, a data de vencimento, valor do prêmio e preço de exercício, desde que respeitados os limites estabelecidos pela Bolsa.

Há ainda a possibilidade de os contratos serem registrados nas modalidades com ou sem garantia. No primeiro caso, a BM&FBOVESPA atua como contraparte central para garantir o cumprimento das obrigações. O instrumento também permite a inclusão de preços de barreiras para ativar ou extinguir os direitos e obrigações da opção.

domingo, 29 de novembro de 2009

eDetran - Curso de direção defensiva e primeiros socorros

Prezados,

Eu fico indiguinado com a desorganização do Detran de São Paulo. Esta por sua vez acaba alimentando toda uma indústria de despachantes e auto-escolas que simplismente não agregam nada as nossas vidas, muito menos a nossa economia. Serviços simples como uma simples renoção de carta se torna um calvário caso vc não se renda a uma auto-escola.

Para renovar a carta é necessário hj:

- realizar a prova de primeiro socorros e direção defensiva (ridícula por sinal, mais uma baboseira do nosso governo para dar dinheiro para a máfia de auto-escolas e centros de formação de condutores). O próprio detran deveria disponibilizar a realização desta prova no próprio site. A situação atual é ridícula, consultando uma auto escola fui informado sobre 3 possibilidades, realizar a prova e estudar por conta (R$40), fazer um curso e realizar a prova (R$60) e não fazer nenhum curso e nehuma prova (R$100). Detalhe eles ainda tem a cara de pau de cobrar R$ 10 por uma apostila que está disponível no site do Detran. Ridículo. Por que ninguém enxerga essa palhaçada?!?!!
No proprio site do detran (edetran) é possível realizar simulados.

- exame médico

- renovação da carta

Revoltado com a situação resolvi fazer tudo por conta. Realizei a provinha estudando por conta com a apostila que eu baixei do site do detran

http://www.detran.sp.gov.br/educacao/cartilhasdenatran.zip

Já o exame médico e a renovação fui direto ao poupa tempo. Extremamente prático. É possível ainda agendar todos estes serviço no local. Eles oferecem a possibilidade de envio da sua carta por sedex. Além de economizar cerca de R$ 100 estou muito tranquilo por não ter me rendido a esta mafia de criminosos que a incompetência do nosso governo criou.

O governo do nosso estado deveria investir muito em tecnologia no Detran com o intuito de permitir que muitos serviço smiples fossem realizadas pela internet pelos próprios usuário, destruindo toda a cadeia de atravessadores mafiosos (auto-escolas e despachhantes) que existem hj.

Me desculpem por postar uma matéria que não tem nada a ver com o blog. Mas eu fiquei muito indiguinado com esta situação.

Gostaria de convocar todos os cidadãos a nos unirmos contra esta máfia do Detran.

Grato

Equipe MaisInvest

Obs: o nome da auto escola citada no texto acima é Marcio Auto escola localizada no Bonfiglioli.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Como obter cotações históricas - futuros - parte II

Finalmente a BMF reformulou a ferramente para obtenção de cotações históricas. Segue o link:

http://www2.bmf.com.br/Mais/(S(kcrs5e55iqzfzm2vxtf3q555))/Default.aspx?Client=1&Lan=1

Obs: é preciso se cadastrar antes.

Abraço
Equipe MaisInvest

Aluguel de ações

Da mesma forma que podemos alugar uma casa, um apartamento ou um automóvel, no mercado acionário também existe a possibilidade de repassar temporariamente a propriedade das ações para outros investidores, mediante a contrapartida de uma remuneração, o chamado aluguel.

O que é?
O aluguel de ações é uma operação através da qual os investidores proprietários dos títulos disponibilizam os mesmos para empréstimos e os investidores interessados os tomam mediante aporte de garantias.

Trata-se de uma operação segura. Os riscos de se alugar ações são mínimos, uma vez que a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) atua como reguladora da operação e, com a intermediação das Corretoras, garante os negócios.

A operação
A operação de aluguel consiste na transferência de títulos da carteira do investidor (locador) para satisfazer necessidades temporárias de um investidor tomador (locatário).

A quem se destina?
Investidores, pessoas físicas e jurídicas, inclusive instituições financeiras, podem tomar papéis emprestados, existindo apenas restrições legais para alguns segmentos de investidores institucionais.

Proventos e tipos de operações
É importante destacar que o doador que empresta seus títulos não deixa de receber, no período em que suas ações estiverem tomadas, eventuais proventos concedidos pela companhia emissora (dividendos, bonificações, subscrições).
O tomador (locatário) poderá realizar várias operações com as ações, a saber:

Vendê-las no mercado à vista;
Utilizá-las na liquidação de operações realizadas no mercado à vista;
Como garantia para operações nos mercados de liquidação futura;
Como cobertura no lançamento de opções de compra.
Riscos do locatário
Para o tomador (locatário) existe o risco da flutuação da ação no período de vigência do contrato. Quem aluga um papel, em geral, tem a expectativa de que o preço do mesmo venha a cair para poder repô-lo a um custo mais baixo.
A taxa de aluguel é estipulada pelo doador (locador), e deve estar de acordo com as taxas vigentes no mercado.

Prazos de locação
O prazo para o aluguel das ações é estipulado pelo investidor. Não existe um período máximo para o aluguel, sendo o período mínimo de um dia.

Liquidação financeira e tributação
Em caso de falta de liquidez para a devolução do papel alugado é realizada a liquidação financeira, ou seja, o investidor recebe o valor em dinheiro de suas ações. Algumas corretoras não cobram taxas na doação, ficando a cargo do investidor somente o pagamento de impostos. Quanto ao aspecto tributário, para o doador, a operação de empréstimo de ações possui característica de operação de renda fixa (utiliza a mesma legislação), dada a existência de taxa e prazo predeterminados.

Remuneração
As operações de aluguel de ações vêm aumentando bastante nos últimos anos, de vez que proporcionam ótima oportunidade para alavancar ganhos de investidores com perspectivas de longo prazo. Se o investidor não pretende vende-las no curto prazo, o aluguel de ações representa uma fonte adicional de receita. Ultimamente a taxa de remuneração tem oscilado entre 2% e 5% ao ano. Entretanto, dependendo do tamanho da demanda, o retorno pode ser ainda maior.

Vantagens
A possibilidade de tomar títulos emprestados acrescenta eficiência operacional e flexibilidade ao mercado, sobretudo em operações de arbitragem.

O empréstimo de títulos é indicado para investidores que não têm interesse em vender suas ações a curto prazo.

Emprestando ações, o investidor pode maximizar o retorno de sua carteira por meio da taxa que receberá por esse empréstimo. Já o doador faz circular papéis que, de outra forma, estariam imobilizados em sua carteira, auferindo uma remuneração extra, em princípio não prevista no seu fluxo de caixa.

Risco e volatilidade: conheça estes conceitos fundamentais na hora de investir

SÃO PAULO - Na hora de aplicar seus recursos, a maior parte dos investidores acaba sempre olhando primeiro para a rentabilidade. Porém, o bom investidor sabe que a escolha da melhor alternativa para seu dinheiro passa pela análise de risco e retorno. De fato, muitas vezes a maior rentabilidade acaba não sendo compensada pelo aumento no risco.

Mas você sabe exatamente como se define risco? A definição é simples: risco é a chance do retorno de um investimento ser diferente do inicialmente esperado, o que inclui a possibilidade de perder parte ou todo o valor aplicado. Ou seja, um ativo arriscado é aquele que tem maior chance de perda, enquanto um ativo mais seguro é aquele em que a probabilidade de perda é menor.

Risco sistemático e não sistemático
Os riscos podem ser segmentados em dois grandes grupos: sistemáticos, também conhecido como risco de mercado, ou não sistemáticos. O risco sistemático é inerente a um segmento ou ao mercado como um todo, como, por exemplo, aumento nas taxas de juros, crises políticas, mudanças no cenário internacional e outros. Por sua característica, é classificado como não diversificável.

Já o risco não sistemático, também conhecido como diversificável, afeta um ou um número pequeno de ativos. Por exemplo, um problema de produção ou logística pode afetar a ação de uma empresa, mas o efeito disso será nulo ou muito pequeno sobre papéis de outras companhias. De forma geral, através da diversificação, este risco pode ser reduzido de forma substancial.

Volatilidade
Um conceito que é freqüentemente associado ao risco é a volatilidade. Como o risco precisa ser mensurado, a volatilidade acaba sendo a medida utilizada. Por volatilidade, podemos entender a medida estatística da possibilidade de o ativo cair ou subir, muitas vezes de forma significativa, em um determinado período de tempo.

Como medida de risco, a volatilidade pode ser calculada de várias formas. A medida mais utilizada, mas não a única, para medir o risco é a variância ou o desvio padrão da rentabilidade histórica de um determinado investimento. Esta é uma medida de volatilidade absoluta, que muda de acordo com o período de tempo determinado, de forma que na hora do cálculo o período escolhido é de vital importância.

Além de medidas de volatilidade absoluta, existem também formas de avaliar a volatilidade de maneira relativa, ou seja, em relação à volatilidade do mercado, por exemplo. A medida mais usada é o beta, que mede a volatilidade de um ativo frente a um índice de mercado. Um ativo mais volátil, portanto, é aquele que varia de forma mais significativa em relação às flutuações de mercado.

Histórica, implícita e real
Na hora de analisar a volatilidade, é comum se deparar com termos como volatilidade histórica, implícita e real, de forma que vale a pena entender melhor quais são a diferenças. Volatilidade histórica é passada e já conhecida pelo mercado, calculada com base em dados históricos. Ela serve como uma referência na hora de estimar a volatilidade no futuro.

Já a volatilidade implícita pode ser descrita como a estimativa de volatilidade futura adotada pelo mercado. Esta volatilidade pode ser obtida através de cálculos com preços de ativos negociados no mercado, principalmente de derivativos. A volatilidade implícita é utilizada para calcular o preço de diversos derivativos, como warrants e opções. Vale lembrar que ela nem sempre acompanha a volatilidade histórica.

Por fim, a volatilidade real, ou futura, é aquela efetiva do preço do ativo no futuro e, como tanto, não é conhecida. A partir do momento em que é verificada passa a ser volatilidade histórica.

domingo, 1 de novembro de 2009

Investir na Bolsa de Valores pode substituir o seu emprego?

SÃO PAULO - Ao longo dos anos, investir no mercado de renda variável deixou de ser algo acessível apenas aos investidores especializados e se tornou a "galinha dos ovos dourados" de investidores de pequeno porte. Também, se tirarmos da análise o conturbado ano de 2008, lembramos que a bolsa brasileira vinha de nada menos que cinco anos seguidos de alta, o que torna mais difícil a tarefa de se perder dinheiro. Aplicar em ações era, salvo raras exceções, um modo garantido de elevar sua renda.

Que opção melhor para se viver, ou mesmo acumular capital para sua aposentadoria?

"Em um mercado positivo, com uma calculadora simples, usando só adição e multiplicação percebe-se que a ciranda financeira dá mais dinheiro do que ficar ralando o dia todo em projetos, atendendo pacientes, ou naquele emprego chato" , explica Márcio Santos, diretor comercial da corretora Gradual e
colunista
da InfoMoney.

Mas o cenário no pós-crise não é mais o mesmo. "O bull market extraordinário de quase 20 anos que vivemos entre 1982 e 1999 acabou", afirma a MorningStar. Entretanto, o questionamento sobre os retornos dos
investimentos em ações
- e, no final das contas, se é possível ficar rico com isso - permanece, dado o grande avanço dos mercados de renda variável nos últimos meses. "Muitos investidores ainda acreditam que grande parte de suas aposentadorias será baseada nos retornos do mercado de renda variável", aponta a MorningStar. Então, afinal, é possível viver de ações?

O investidor e as ações
Um dos fatores que mais contribui com o valor gerado por um portfólio é o próprio investidor. Ou, em outras palavras, o dinheiro aplicado por ele em seu portfólio pode ser mais significativo, em longo prazo, do que os retornos do mercado.

Segundo a MorningStar, em determinados cenários de investimento (como mostra o gráfico abaixo), a contribuição do investidor pode corresponder por até 73% do valor gerado pelas aplicações em 10 anos, mesmo em um ambiente de retornos de mercado considerado "saudável" - de 6% ao ano. Até mesmo considerando um forte bull market por mais de 10 anos - o que é, no mínimo, uma probabilidade arriscada - as aplicações feitas pelo próprio investidor em seu portfólio ainda representariam mais da metade dos ganhos.

O cenário permanece o mesmo no caso de um investimento ainda mais longo - 20 anos. Para que os retornos do mercado ultrapassem o montante investido, é preciso que o mercado tenha uma rentabilidade de 12% por 20 anos - um cenário difícil.

"A noção de que os retornos são a base dos portfólios surgiu entre aqueles que viveram o histórico bull market entre 1982 e 1999, mas os investidores não devem basear sua estratégia nisso - um mercado assim pode não acontecer novamente na sua vida."


*Fonte: MorningStar

Há coisas que você pode controlar
Além da sua própria contribuição, há outros fatores que estão sob controle do investidor - e, portanto, trazem mais segurança ao investimento. Um desses fatores parece simples, mas pode se mostrar complicado para investidores menos especializados: o que colocar na cesta, ou seja, como montar seu portfólio de investimentos. Essa é uma das melhores maneiras de se controlar os riscos de seu portfólio.

E outras que não
Entretanto, há aspectos de um investimento que estão completamente fora do controle do investidor - e mesmo do gestor. O primeiro deles é o retorno que o mercado oferece - afinal, não há como garantir uma tendência de mercado, sem nenhuma reversão, em um horizonte de investimento e longo prazo.

Assim como não é possível prever uma tendência por 10 anos com 100% de certeza, não é possível afirmar que você nunca precisará retirar aquele dinheiro - eventos inesperados acontecem não só no mercado, mas na vida dos investidores também. Por isso, não é seguro contar com aquele dinheiro incondicionalmente.

Afinal de contas, dá pra viver de bolsa?
É preciso pensar muito antes de largar um emprego fixo para viver de bolsa. Fazê-lo sem critérios ou planejamento pode ser bastante desastroso. "Lembra dos homens-bomba? Aqueles que explodem a si e aos outros, esperando encontrar 100 virgens no céu?", compara Santos. Segundo ele, todos os que pensam em viver do mercado, sem base técnica nenhuma para isso, pagarão a conta. "Para os amadores, se a bolsa cair, seu patrimônio vira pó, pois sempre tomam as decisões erradas na hora certa ou decisões certas na hora errada. Invariavelmente, só sabem comprar".

Elaine Mello, nutricionista de formação, é um exemplo de que viver de bolsa pode sim dar certo. Ela começou a operar em 2003, como hobby. "O mercado me conquistou", explica. Em 2006, ela deixou a profissão e passou a operar de maneira autônoma - "vivendo de bolsa" até o início deste ano, quando começou a trabalhar na MS Investimentos.

Entretanto, a própria Elaine afirma que viver de bolsa exige muito critério e disciplina. "Tem que ter um controle do método que você usa, e disciplina para seguir o seu método. Não se pode mudar de ideia no meio do caminho - se eu planejei A, tenho que cumprir A. Se eu fizer B, o resultado vai ser C", explica.
"É a única maneira de se controlar retornos".

sábado, 24 de outubro de 2009

Estratégia de gestão: Bogari Value propõe investimento em empresas, não em ações

Segue a dica:

SÃO PAULO - Perseguindo a meta de bater o Ibovespa em prazo de três a cinco anos, o fundo de ações Bogari Value vêm continuamente superando a rentabilidade do principal índice da bolsa brasileira. Existente desde 2006 como um clube de investimentos, e transformado em fundo em julho de 2008, Flávio Sznadjer, sócio gestor do fundo, aponta que desde sua fundação, há três anos, a cota saltou de R$ 100 para R$ 656. "Mesmo com a crise do ano passado, e as surpresas desse ano, conseguimos uma rentabilidade superior ao índice", afirma o gestor.Em entrevista à Infomoney, Sznadjer explica o funcionamento do fundo de ações long-only, que ele descreve como "o fundo mais careta em termos de fundos de ações", que se baseia em análise fundamentalista, e afirma que a ação, muitas vezes, é quase somente um detalhe a se observar, além de traçar as próximas apostas do fundo.InfoMoney - Como funciona a estratégia do Bogari?Flávio Sznadjer - Nossa estratégia é equivalente ao mercado de private equity, que é o mercado de onde eu vim. A ideia é comprar boas empresas, e mantê-las na carteira de três a cinco anos, até que elas se maturem e, consequentemente, o preço dos ativos seja refletido no valor de mercado. Acredito que a grande diferença entre a estratégia do Bogari e dos outros fundos é que além de fundamentalistas, estamos menos preocupados com a popularidade dos ativos, ou o tamanho da empresa. Além de observarmos se os papéis são bons e baratos, olhamos a previsibilidade de fluxo de caixa e a perspectiva de crescimento. É importante que a gente consiga entender o negócio, entender quais são os drivers de crescimento.A nossa vivência de todos os lados da mesa nesse mercado - como controlador de empresa, sócio minoritário, gestor, consultor - também nos dá a vantagem de conhecer melhor a dinâmica, o que é um diferencial relevante, pois entendemos melhor o funcionamento e a cabeça dos controladores, por exemplo.Nosso projeto é de longo prazo, não queremos crescer muito rápido - nossa preocupação não é tanta com o volume administrado. Queremos clientes que entendem essa filosofia.Qual o perfil dos clientes?Quase 90% dos nossos cotistas são pessoa física, e a cota mínima é de R$ 30 mil. Nossa estratégia é adequada para pessoas que têm disponibilidade de investimento de longo prazo, entre 3 e 5 anos no mínimo - que são os prazos em que acreditamos que a probabilidade de se ganhar dinheiro é maior. Eu costumo dizer que é equivalente a uma previdência - é uma parcela dos seus investimentos que você vai esquecer - porque o lucro vem com a regularidade e com a composição do capital.
''Há mais coisas a olhar além do comportamento da ação - ela não é um detalhe, mas é quase''Para um período mais curto, é arriscado. Se o investidor planeja comprar alguma coisa com aquele dinheiro - por exemplo, um apartamento - em um ano, talvez não seja o investimento mais recomendado. O mesmo é válido para o investidor que quer aplicar todo o dinheiro que tem, porque ele pode precisar desse dinheiro. Nesse caso, o conselho é aplicar em outros fundos, ou juntar mais dinheiro, e voltamos a conversar quando a aplicação for somente uma parcela do total de capital que o investidor tem disponível.Também é importante mencionar que estamos plenamente alinhados com nosso cliente - até mesmo porque a maior parte do capital é dos sócios, então, se o fundo não der dinheiro, estaremos entre os maiores prejudicados. Dessa forma, o cliente deve ter um horizonte de longo prazo, paciência e que entenda o que é investir numa empresa, e queira que quem toque os investimentos dele seja comprometido e que tenha esse tipo de experiência.O que quer dizer "investir em uma empresa, e não em uma ação"?A ação pode ser encarada como um meio ou como um fim para se ganhar dinheiro. Para quem veio de private equity, a ação é um pedaço de uma empresa. No longo prazo, o preço que a empresa é negociada converge para o valor intrínseco dela. Ela vai valorizando porque o lucro dela aumenta, e a ação tende a acompanhar esse negócio ao longo do tempo - é nesse sentido que nós investimos nas empresas. Nosso foco é a empresa, e não a ação - a ação é consequência de uma análise bem feita da empresa. Há mais coisas a se olhar além do comportamento da ação - ela não é um detalhe, mas é quase.Então a volatilidade dos ativos não é a maior preocupação?Existem estratégias que operam com volatilidade - aí você está usando a bolsa como um fim, não como meio para se comprar uma empresa. Para nós, a volatilidade não é relevante, e não é uma medida de risco razoável pro que a gente faz. Risco, do nosso ponto de vista, é o modelo de negócios da empresa, se ele é estável ou não, se ele vai se perpetuar ou não. Se existir a chance de a empresa acabar daqui a três anos, pra mim é risco. Se ela oscilar muito, mas continuar gerando caixa, é menos relevante - é, na verdade, mais uma oportunidade de vender ou comprar a preços adequados.Um investidor consegue fazer essa análise sem a ajuda de um fundo?Sim, consegue, mas isso exige dedicação. O problema é que as pessoas confundem a facilidade de investir com a facilidade de comprar uma ação. Comprar uma ação é fácil, mas ganhar dinheiro com ela, nem tanto - tanto que, com a crise, as pessoas acabaram se arrebentando, porque não tinham técnicas, disciplina, sangue frio. Um investidor vê que a bolsa caiu 40% e vende tudo - o que é exatamente o que ele não pode fazer. Por isso, às vezes, é preciso ver que não se tem essas características - ou mesmo tempo para se dedicar a isso. Mesmo nossos clientes, a maioria é formada por grandes empresários e executivos, que sabem fazer, têm a técnica, mas não têm tempo. Aí é melhor dar o dinheiro para alguém investir para você.De qualquer modo, acho que é possível uma pessoa física ganhar dinheiro com isso - eu mesmo comecei em outro mercado de investimento - mas tem que ter muita disciplina e muito estudo. Não dá pra gastar pouco tempo com isso, é preciso acumular conhecimento da dinâmica de mercado. E poucas pessoas têm a disciplina e o conhecimento técnico necessário.Qual é a importância, para quem investe, de se conhecer a empresa antes de investir?Acho que, nesse ponto, temos uma visão um pouco diferente de um gestor que veio do mercado financeiro. Como já conhecemos o lado da empresa, sabemos as complexidades de implementar uma mudança em uma companhia - o ritmo das empresas é muito diferente do tempo da bolsa, e requer mais paciência. Nada relevante que está sendo feito em uma companhia vai aparecer no balanço no mesmo ano - isso é muito raro, geralmente os impactos positivos só vêm em seis meses, 1 ano. Essa paciência que nós temos parece uma coisa simples, mas é fundamental.
''As pessoas confundem a facilidade de investir com a facilidade de comprar uma ação''Vocês fizeram alguma adaptação à estratégia do fundo no período de crise?Não teve nenhum grande ajuste de estratégia na crise, o que nós fizemos foi uma reavaliação do nosso portfólio, e uma realocação de capital, mas baseada nos mesmos princípios. Tínhamos alguns ativos em carteira que estavam baratos, mas havia outros mais baratos, que tinham caído mais. Então, vendemos coisas baratas para comprar coisas tão baratas quanto, com maior qualidade, ou ainda mais baratas, mantendo a qualidade.E como foi o desempenho durante essa época?A nossa filosofia mostrou que faz sentido já que, em 12 meses, abrimos um gap grande entre nosso fundo e o Ibovespa, especialmente devido a essa re-arrumação do portfólio. Em 2008, caímos 20% - mostrando que nossa estratégia foi aderente - caímos menos do que o Ibovespa (que recuou em torno de 40%). Isso acontece por diversos motivos: não temos commodities (que tem menos previsibilidade), temos uma margem de segurança maior, os nossos ativos eram mais baratos e acabaram caindo menos - o que ajudou nessa retomada este ano. Esse ano, estamos subindo 82,7% (até 7 de setembro), enquanto o Ibovespa está subindo pouco mais de 50%.Como são escolhidas as ações?Nossa ideia é olhar a empresa por dentro - entender quem é o management, como eles veem o negócio, como eles querem fazer - e ver se o modelo de negócios que eles estão falando, a história deles, fica de pé ou não. Esse é nosso primeiro screening.O segundo screening é o preço. Aí não importa muito se ela faz parte do índice ou não - onde ela está é menos relevante do que as características da ação. É necessário que os papéis tenham um nível mínimo de liquidez, e o lote de compra vai ser ajustado a um nível de liquidez adequado pro fundo - se o ativo tem mais liquidez, posso comprar mais, porque há menos problema de saída. E a ideia é sempre comprar um preço bom.Normalmente, são empresas que não estão "na moda". Empresas para as quais o mercado olha menos, que são menos cobertas pelos analistas, que, geralmente, não estão no índice.Essas empresas menores, menos acompanhadas, são, inclusive, uma oportunidade para a pessoa física que quer investir e se dedicar. Além de elas muitas vezes serem mais baratas, é muito mais difícil ganhar dinheiro relevante com uma empresa que todo mundo conheça, uma empresa do índice [Bovespa], do que com uma empresa que menos gente conheça. Como tem muito menos gente olhando, é mais fácil ganhar dinheiro. Mas isso não é para qualquer um - as pessoas têm que conhecer os seus limites para saber o que pode fazer ou não.Quais as apostas do Bogari agora?Nossa aposta é no mercado interno, não tem como não ser. Acho que o Brasil está passando por uma situação de melhoria consistência, de convergência para desenvolvimento no médio prazo - e, no momento, não há como acreditar mais no mercado externo do que no interno, que a gente conhece bem. Eu não consigo, com uma certeza razoável, entender o que vai acontecer com as exportações, com o dólar, com as empresas de commodities.Minhas maiores apostas estão no mercado imobiliário, que é claro que ainda tem bastante potencial de crescimento nos próximos anos; o mercado educacional, que também deve ver bom avanço nos próximos anos; e o varejo, que também tem boas perspectivas.

domingo, 6 de setembro de 2009

Simuladores

Simuladores
A BM&FBOVESPA desenvolveu três simuladores para ajudar os investidores e os demais interessados a entenderem, na prática, como funciona o mercado de ações e de derivativos.
Os simuladores possibilitam aos iniciantes realizar diversas operações, aplicando os conceitos básicos do mercado e mostrando como é o dia-a-dia de uma Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.
FolhainvestO Folhainvest é resultado de uma parceria entre a BM&FBOVESPA e o jornal Folha de S.Paulo. Ao se inscrever, cada participante recebe um capital fictício de R$ 200 mil e alguns lotes de ações para que consiga obter a melhor rentabilidade de sua carteira executando operações de compra e de venda de ações. Além de aprender e simular os ganhos da carteira, os participantes concorrem a prêmios.
Visite: http://folhainvest.com.br
UOL InvestO UOL Invest, parceria entre a BM&FBOVESPA e o UOL, é um simulador totalmente gratuito, que oferece aos participantes a oportunidade de conhecer o mercado de ações na prática. Além de aprender e simular os ganhos da carteira, os participantes ainda podem ganhar prêmios, como viagens, cursos e passagens aéreas.
Visite: http://uolinvest.economia.uol.com.br
Simulador Mercados FuturosO Simulador Mercados Futuros é uma maneira simples e dinâmica de proporcionar ao público conhecimentos básicos sobre o mercado de derivativos. O participante tem acesso a cotações reais e pode acompanhar, um ranking com os resultados conquistados, comparando seu desempenho com o de outros investidores virtuais. Os melhores investidores também são premiados.
Visite: http://simulador.bmf.com.br

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quanto uma ação precisa oferecer a mais que uma aplicação livre de risco?

Quanto maior a possibilidade de ganhos, maior tende a ser o risco da aplicação. Partindo desta máxima, o fator risco sempre está embutido nos critérios de decisão do investidor. Mas o que uma ação precisa oferecer a mais do que um investimento tido como seguro para valer o investimento?Aswath Damodaran, professor de finanças da New York University, cita que "o retorno esperado de qualquer investimento pode ser descrito como a soma de uma taxa livre de risco e um prêmio para compensar este risco".O debate gira em torno de como medir o risco de um investimento, ou como converter esta medida em um retorno esperado que compense o risco. A questão central é o prêmio que os investidores demandam para investir no ativo de risco. No caso das ações, trata-se do Equity Risk Premium - ou Prêmio pelo Risco das Ações.ERPBasicamente, o Equity Risk Premium relaciona o que o ativo de risco precisa oferecer a mais para atrair o investidor em relação a uma aplicação livre de risco. Para mensurar este ERP, a prática mais tradicional é observar os prêmios históricos oferecidos pelo mercado de ações em relação às aplicações consideradas livres de risco. A média serviria como uma proxy razoável.Entre estas taxas livres de risco, a de utilização mais comum são os títulos da dívida norte-americana (Treasuries). Geralmente, os retornos oferecidos pelo mercado acionário são determinados por padrões históricos de índices acionários como o S&P 500, e comparados com o yield oferecido pelos Treasuries em prazo equivalente.Obviamente, em contextos de turbulência nos mercados, como as grandes crises econômicas, o Equity Risk Premium tende a se elevar. Como aumenta a incerteza, o investidor exige um prêmio maior para decidir por uma aplicação mais arriscada.Choque de metodologiasEnquanto a metodologia tradicional relaciona o rendimento do mercado de ações - utilizando algum índice acionário como proxy, no caso o S&P 500 - com o retorno obtido com a aplicação em Treasuries, chegando a um prêmio médio entre 4,0% e 6,0% para as ações, o método de ERP do Bank of America Merrill Lynch chega em 3,6%. Ambos relacionando um período de 1960 a 2008.O modelo do BofA Merrill Lynch implica deduzir a taxa real livre de risco de longo prazo da curva de lucros por ação dos ativos listados no índice Standard & Poor's 500.Ainda com medo das açõesA conclusão do BofA Merrill Lynch é de que, atualmente, o Equity Risk Premium permanece em níveis anormalmente altos, o que pode indicar que, apesar de sinais de volta de alguns indicadores a seus padrões de normalidade, os investidores ainda mostram elevada aversão às aplicações mais arriscadas. De maneira intuitiva, o ERP tende a ser menor diante de cenários mais previsíveis para as principais variáveis da economia, como inflação, crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e taxas de juro. A indicação de um ERP muito elevado atualmente, por outro lado, sugere relativa incerteza do investidor com o atual cenário para os mercados.

domingo, 16 de agosto de 2009

Histórico de proventos

Prezados,

O link abaixo permite acesso a um arquivo excel com o histórico completo de todos os proventos das ações listadas na Bovespa desde 1997 até 2007.

http://www.4shared.com/file/125407401/a5cb7e6c/PRA_ConsultaPagamentos.html

Equipe MaisInvest

Como obter cotações históricas - ações e futuros

Seguem algumas dicas de como obter cotações históricas do segmento Bovespa (ações) e do segmento BMF (futuros). Muitas vezes estas informações são importantes para realizarmos simulações e avaliarmos estratégias de investimentos.

A Bovespa disponibiliza no seu próprio site cotações históricas desde 1986. Porém, fique atento pois estas séries não estão ajustadas. Para acessar é fácil. basta fazer um cadastro no próprio site.

http://www.bovespa.com.br/Mercado/RendaVariavel/SeriesHistoricas/FormSeriesHistoricas.asp


A BMF também disponibiliza um link para "recuperação de informações" é nome que eles dão. Eu pessoalmente nunca consegui utilizar esta ferramenta. Se alguém conseguir utilizar esta ferramenta por favor me avise.

http://www3.bmf.com.br/Datarestore1/Indexseries1.asp

Além disso, existe o site analista de mercado que disponibiliza Banco de Dados das ações e índices da Bovespa com 15 anos de cotações de 165 ativos de forma gratuita.

www.analistademercado.com.br

Se vc tiver alguma dica sobre o assunto não hesite em nos contar.

Equipe MaisInvest

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sparta Fundos - Será que o sonho acabou?

Acompanhe a rentabilidade dos fundos que pareciam ser a nova vedete dos investidores e acabou morrendo na praia por teimosia do seu gestor que aplica a técnica do "achismo desembasado".

segunda-feira, 25 de maio de 2009

BM&F Bovespa atualiza versão e dobra capacidade do sistema Mega Bolsa

SÃO PAULO - A BM&F Bovespa comunicou nesta segunda-feira (25) a conclusão do processo de implementação da sexta versão do sistema Mega Bolsa.Com a atualização, a capacidade de processamento diário de negócios passa a ser 1,5 milhão, mais que o dobro dos 700 mil negócios diários de capacidade antes do processo. O software também irá reduzir o tempo de resposta de execução de ordens.Adquirido da bolsa de Paris em 1996, o sistema está implantando no segmento Bovespa desde julho de 1997, com a última atualização tendo sido realizado no ano passado. O modelo também está presente nas bolsas de Toronto e na Chicago Board of Trade, entre outras.

BM&F Bovespa atualiza versão e dobra capacidade do sistema Mega Bolsa

SÃO PAULO - A BM&F Bovespa comunicou nesta segunda-feira (25) a conclusão do processo de implementação da sexta versão do sistema Mega Bolsa.Com a atualização, a capacidade de processamento diário de negócios passa a ser 1,5 milhão, mais que o dobro dos 700 mil negócios diários de capacidade antes do processo. O software também irá reduzir o tempo de resposta de execução de ordens.Adquirido da bolsa de Paris em 1996, o sistema está implantando no segmento Bovespa desde julho de 1997, com a última atualização tendo sido realizado no ano passado. O modelo também está presente nas bolsas de Toronto e na Chicago Board of Trade, entre outras.

sábado, 9 de maio de 2009

Trend Following e Gestão de Capital e Risco

Para alguns investidores, só o fato de pensar que sua análise (técnica, fundamental, astrológica, bola de cristal, timming ou o que seja) possa realmente não prever o futuro na prática, seria desesperador.
Muitos se confortam com as "poucas vezes" em que, coincidentemente, a análise do grafista (ou do economista, do guru ou astrólogo), bate com a realidade para continarem acreditando em alguma estratégia falida.
Muitos preferem se enganarem acreditando piamente nessas "ciências" enquanto perdem dinheiro ao se conformarem com a realidade.
No pior caso, muitos preferem que alguem lhes diga o que fazer no mercado: comprar ou vender, e por quanto fazer. Ou então, tentam procurar alguma fonte milagrosa que "acerte em 100% do tempo", seja essa fonte uma "analise técnica" de terceiros, uma dica de algum guru ou etc.
Isso não é uma crítica direta a qualquer outro tipo de estratégia para se bater o mercado no longo prazo. Eu sou adepto do princípio de que não existem regras pré-definidas para se ganhar consistentemente no mercado.
Se você me disser que usa Astrologia ou Intuição, ou análise macroeconômica e política, e ganha consistentemente, tudo bem, eu acredito. Porém eu, particularmente, não conseguiria ganhar utilizando essa sua mesma estratégia na prática.
Talvez o Trend Following seja uma mistura de filosofia e conceitos dos mais simples de serem compreendidos por qualquer participante do mercado, e que podem produzir resultados consistentes no longo prazo, porém para serem postas em prática, exigem bastante dedição e algumas outras qualidades.
Meu artigo abaixo apenas trata de um novo ponto de vista sobre estratégias viáveis para o mercado. Ele não desmerece e muito menos tenta se comparar com outro tipo de estratégia, seja ela qual for, que consiga ganhar no mercado.
A estratégia de Trend Following é apenas "mais uma" dentre as milhões de formas de se ganhar do mercado consistentemente a longo prazo, se for bem planejada e executada.
Trend Following
O Trend Following é reativo e sistemático por natureza, ele nao tenta prever mercados e preços. Para a filosofia de Trend Following, previsão é algo impossivel.
Trend following não analisa fundamentos da economia, e também nao vê a sasonalidade e muito menos utiliza ou acredita em análise técnica tradicional, suportes e resistências, gaps, Fibonacci, Gann, Elliot, candles ou qualquer outra metodologia exata ou sobrenatural de previsões de preços futuros.
Trend Following apenas exige que você tenha forte auto-disciplina para seguir regras precisas.
Essas regras são definidas também pelos preços, quantidade de dinheiro na conta, e volatilidade do mercado. Trend followers utilizam um risco inicial que determina o tamanho de sua posição e a hora de entrar e sair do mercado: significa que, você saberá exatamente "quanto comprar ou vender" baseado em quanto você tem em sua conta naquele momento, e de acordo com sua performance mais recente.
Portanto, o Money Management, ou Gestão de Capital e Risco (em português) é a parte mais importante de um sistema de Trend Following.
Tenho plena consciência de que não posso prever nada no mercado, e esse é o motivo pelo qual decidi seguir tendências.
Não importa o quão ridículas essas tendências parecem ser no inicio, ou quão irracionais ou extensas elas possam se provar no final. Não me importo com que o mercado ou os outros vão fazer. Apenas me importo com o que farei de acordo com os movimentos do mercado.
Mas os mercados não mudam? Sim e não. Eles mudam mas continuam se comportando como há 300 anos atrás.
Pra quem acredita que o computador mudou a forma como mercado se comporta, eu posso afirmar que, pra cada trader em frente a um computador recebendo um sinal de "compre" podem existir mais 9 outros traders recebendo um sinal de "venda a descoberto".
Não importa o que você faça; o mercado sempre seguirá alguns desses passos: acumulação, alta, distribuição e baixa, por mais diferente do passado que ele possa parecer no presente.
O que realmente importa para o Trend Follower?
Uma das principais condiderações do trend following, é que "o preço é uma percepção coletiva da realidade". Quando a percepção muda, os preços mudam: Se o mercado sobe, você fica comprado. Se ele cai, você fica vendido. Se você puder reagir adequadamente as mudancas de preços com uma estratégia bem formulada, poderá lucrar consistentemente.
Quando aplica uma estratégia de trend following e abre uma posição, seu objetivo inicial é "estar nessa posição eternamente". Pensar em fechar sua posição não seria algo que te agradaria.
É claro que você deve ter um plano para sair de uma compra muito antes de comprar, mas a idéia é seguir essa tendência até que ela não prossiga mais.
Podemos comparar o Trend Following à filosofia de "comprar e segurar", porém, com uma monumental diferença: "Trend Following possui uma estratégia de saída".
Indicadores Técnicos e Trend Following
Indicadores técnicos são apenas a "menor parte" de toda estratégia de um sistema de trend following. Significa que, na pratica, indicadores podem representar apenas 10% do sucesso no trading.
Dizer algo como "eu testei o indicador Y e achei péssimo" ou "eu tentei o indicador X e achei muito bom", nao faz sentido algum. Dizer isso implica em achar que o indicador em si seria toda sua estratégia completa, ou então a "solução definitiva" para os seus problemas no mercado, o que é uma grande inocência.
Indicadores "antecessores" NÃO fazem parte dos indicadores utilizados em estratégias de trend following como por exemplo: RSI, OBV, ROC, W%R, Estocástico, P/E ratios, Linhas de Avanco/Declínio, Momento, e até mesmo o MACD (apesar de ser construido com médias móveis, o indicador as utiliza de forma a "prever" o mercado e não como forma a "reagir" aos movimentos) dentre outros.
Como foi dito, esses indicadores foram construídos para "prever os movimentos do mercado". Indicadores técnicos só são úteis como parte de uma estratégia reativa.
Não se prenda apenas aos indicadores pois eles são apenas ferramentas, e não o kit completo da sua estratégia.
Se os preços estão em 100, e vão pra 97, 94, 92, 88, 85; o mercado ESTÁ numa tendencia de baixa. Ignore tudo o que qualquer indicador técnico está prevendo.
Ignore o economista de plantão e todo e qualquer fundamento. Ignore o suporte e a análise do grafista que avisava "suporte aos 100".
Desconsidere os seus próprios "achismos".
Indicadores que mostram "o que o mercado fará no próximo momento" ou então "o que o mercado deveria estar fazendo" também são completamente inúteis.
Trend following responde as seguintes perguntas em ordem de importância:
Quantos contratos ou unidades negociar, e quando os negociar?
Quanto em dinheiro arriscar em cada trade?
Como sair de um trade se ele se tornar perdedor?
Como sair de um trade se ele se tornar vencedor?
Como e quando abrir uma posição?
Alguns requisitos psicologicos e "princípios filosóficos" do Trend Following:
Disciplina pessoal adequada. Quanto mais alguem é criativo, maior a chance desse alguém auto sabotar sua performance usando uma estratégia de trend following.
"tentando mudar de estratégia assim que vier a primeira perda, ou tentando comprar em fundos ou vender em topos"
Trading é quase que 100% números, porém, uma vez que esses números "estejam em baixa", ele se transforma em 100% psicologia.
É impossível captar um movimento perfeito partindo exatamente de 10.25 a 23.45, por exemplo. É impossivel ser lucrativo em 100% do tempo (por isso Money Management é fundamental), você nao deve tentar ser "esperto o bastante" pra isso.
Não se pergunte por que o dólar esta aumentando, ou por que as bolsas estrangeiras estão em alta.
A única coisa que deve querer pensar é:
"Se alguma coisa está em baixa, vou querer estar vendido nessa coisa."
Trading é um jogo de soma zero. Isso significa que, para cada vencedor tem um perdedor. Qual a diferenca entre eles? Estratégia, disciplina e esperteza.
Eu defino a filosofia de trend following como "dançar conforme a música, ao invés de tentar prever qual será a proxima música que será tocada, ao mesmo tempo que se sabe dançar qualquer música que vier".
Como Identificar uma Tendência?
De uma forma bem simples, no mercado sempre existe tendências tanto na frequencia de 1 minuto, de 2 minutos, 5 horas quanto na frequencia anual ou etc. A tendencia no período de 5 minutos pode não ser a mesma que vem acontecendo simultâneamente na frequência de 30 minutos, ou então na semanal.
Uma simples "média movel simples (sma)", por exemplo, pode ser utilizada como um identificador de tendências. Toda uma estratégia de trading (aliada a Money Management e saídas das posições - lucrativas ou não) pode ser empregada utilizando esse simples indicador de forma eficiente.
Como eu disse, nenhum indicador é a chave para os problemas.
São simples ferramentasque podem ser utilizadas como parte da sua estratégia. Indentificar tendências é um processo razoavelmente simples. A parte mais complexa é formular uma estratégia e ter controle psicológico para seguí-la.
Exemplo:
Preço era 5, e agora é 6.20 em 2 dias. 3 meses depois esse ativo é cotado a 3.40.
Caso A
Um trend follower de curtissimo prazo pode ter realizado uma compra a 5.15 assim que percebeu a pequena mudança nos precos e ficou na tendencia até ela alcançar 7.00 e recuar para 6.20 onde ele vendeu com lucro. Assim que ele vende, fica vendido.
Bastidores do trade: durante a alta, onde esse trader pagou 5.15, o mercado chegou recuar de volta para 5.05 porém nao atingou o stop de risco máximo dessa posição que estava posicionado a 4.90, e subiu para 5.50, voltou para 5.10 foi direto pra 6.00, retornou pra 5.50 e saltou para 7.00 recuando para 6.20 onde, segundo a sua estrategia , configuraria uma inversão.
Ele teve auto controle suficiente para seguir sua estratégia e manteve a posição mesmo enquanto esteve perdendo. Também conseguiu manter a posição quanto parte dos lucros aparentemente estavam sendo devolvidos pro mercado e só zerou sua posição quando, de acordo com sua estratégia, a tendencia se provou terminada.
O psicológico favoravel nesse trade só foi possivel por que o trader estava com uma posição dimensionada para aceitar riscos pequenos e deixar os lucros correrem. (Money Management).
Imagine como teria sido o psicológico desse trader, se ele tivesse entrado com 100% de sua conta de investimentos nesse trade?
Mesmo estando certo (ter comprado na baixa), você acha que ele conseguiria seguir a sua própria estratégia?
Não teria ele vendido antes, perdendo, ou não teria ele vendido com lucro bem menor e posteriormente assistido toda a alta em prantos?
Caso B
Outro trend follower de médio/longo prazo estava vendido nesse mesmo ativo a 9.50 a 4 meses e manteve sua venda durante todo esse pequeno período, pois, de acordo com a sua frequência operacional e estratégia, a tendencia ainda era favorável e não considerou esse pequeno movimento uma reversão para que pudesse mudar de posicão.
Depois de 3 meses ele zera suas posições a 3.40 e passa operar na ponta de compra. Não importa aqui se no momento do trade o preço era 10.00 e ele só conseguiu vender a 9.50. No final, ele foi ganhador seguindo a sua própria estratégia.Considerações
O mais importante na deteção de tendências é seu sistema de Money Management. Depois disso, primeiro é o preço quem deve ser assistido de perto, e é quem vai gerar as decisões, e não necessariamente os indicadores técnicos.
Se algo custa 10.00 e vai pra 11.00 e, se as únicas opções são:
1 - Comprar "na baixa" a 10.802 - Comprar a 11.00
Eu certamente preferiria comprar a 11.00 (opção 2) ao esperar uma "baixa" para que se possa comprar a 10.80.
Os preços poderão nunca retroceder novamente a 10.80. Se o preço retorcedesse pra 10.80, ao invés de comprar talvez eu queria entrar vendendo esse ativo.
O certo seria comprar na alta e vender na baixa...a maioria tenta encontrar fundos e topos e estatisticamente perdem muito mais dinheiro tentando vender em picos e comprar em fundos.
Uma mudança de 3 centavos num ativo que custe 1.00 pode até configurar uma tendencia de alta no curtíssmo prazo, de acordo com alguma estratégia.
O mais importante então, é possuir o risco sob controle.
O segundo passo seria ter uma estratégia muito bem definida de saida: saber como e quando realizar lucros ou quando sair com prejuizos aceitáveis (antes que se tornem grandes prejuízos) se a tendência terminar muito cedo ou antes do seu ponto de saida, ou de forma inesperada. Isso implica na utilizaçao de algumas regras e filtros.
O aspecto psicológico também fala alto: deve-se seguir suas próprias regras a todo custo. Desviar de sua própria estratégia é o que nunca vamos querer fazer.
Outro fato que devemos considerar é que: "nada nunca está barato ou caro demais" para que seja aberta uma posição caso se identifique uma nova tendência ou caso se queira entrar no mercado no meio de uma tendencia já iniciada, por mais louca ou irracional que ela possa parecer.
Outro ponto também seria nunca sair de uma posição vitoriosa cedo demais, simplesmente por que ela tanto poderá continuar dando lucro eternamente, se for uma compra, ou entao, produzir 100% de lucro se for uma venda a descoberto. Nunca sabemos quando uma tendência terminará ou iniciará e tudo que devemos fazer é seguí-la enquanto ela durar.
Um operador de tendências nunca pode ter "objetivos ou metas" de lucro:
"Ele apenas pega o que o mercado oferecer. Quanto mais volatil for o mercado, mais tendências maiores ocorrerão, e mais lucros o trend follower vai auferir."
Se não houverem muitas mudanças nos preços, isso mostrará que praticamente ninguém está fazendo um bom lucro no mercado.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Vale muda códigos de negociação das ADRs na NYSE para VALE e VALE.P

Rio de Janeiro, 30 de abril, 2009 – A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) anuncia que mudará o código de negociação das suas ADRs transacionadas na New York Stock Exchange (NYSE) para VALE e VALE.P de, respectivamente, RIO e RIO.PR. Os novos códigos VALE e VALE.P já estarão sendo utilizados na abertura dos negócios da NYSE na segunda-feira, dia 4 de maio de 2009.

A mudança é consistente com a implementação da nossa nova marca, Vale, que teve início em 29 de novembro de 2007.

Os códigos de negociação das ações da Vale negociadas na Euronext Paris (VALE3, VALE5), BM&F BOVESPA (VALE3, VALE5) e LATIBEX (XVALO, XVALP), não sofrerão alterações.

As ADRs da Vale começaram a ser negociadas na NYSE em junho de 2000 (ações preferenciais) e março de 2002 (ações ordinárias) e têm sido as ADRs mais transacionadas na NYSE. A Vale será a primeira companhia não americana listada na NYSE a utilizar um código de quatro letras.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Teste de postagem feita diretamente pelo Word

A Microsoft se superou desta vez. É possível realizar postagens para o blog diretamente pelo Word

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Estratégias de tranding

Em breve

Pressionados por temor com gripe suína, frigoríficos lideram perdas do IbovespaPor

SÃO PAULO - Como era de se esperar após a abertura negativa das bolsas internacionais nesta manhã, o temor acerca dos impactos econômicos da propagação da gripe suína se alastrou pelos mercados, pressionando os principais índices acionários globais. No Brasil, a percepção pessimista da situação não é diferente, principalmente nos setores de alimentos e aéreo.O principal índice da bolsa paulista fechou com baixa de 2,04% nesta sessão, com as perdas sendo lideradas pelas ações ordinárias da JBS Friboi (JBSS3), que caíram 12,23%, para R$ 6,10.No setor frigorífico, destaque também para os papéis da Minerva (BEEF3), que recuaram 9,59%, cotados a R$ 2,45. Outra ação fortemente afetada foi a da TAM (TAMM4), que terminou com baixa de 6,06%, negociada a R$ 15,50, diante da perspectiva de redução no fluxo de viagens internacionais.Setor frigoríficoO pessimismo com as ações do setor frigorífico se deve especialmente ao sentimento de que os temores acerca da propagação da doença irão afetar as vendas globais de carne suína. Nesse sentido, a JBS é uma das principais afetadas, já que possui indústria de carne suína nos Estados Unidos, um dos países com casos confirmados da doença.Conforme dados da JBS referentes a 2008, o abate total de suínos (12,6 milhões de cabeças) foi maior do que o de bovinos (10,4 milhões de cabeças), sendo que cerca de 14% das vendas da JBS corresponderam à comercialização de carne suína nos Estados Unidos.Por outro lado, vale ressaltar o bom desempenho dos papéis da Sadia (SDIA4), que subiram 7,67%, cotados a R$ 4,07. Além da confirmação das conversas para provável fusão com a Perdigão, a processadora de alimentos também contou com a percepção de que a comercialização de carne de frango - principal negócio da companhia - pode ser beneficiada da situação.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Vale firma acordo com a CSN

Rio de Janeiro, 24 de abril de 2009 - Companhia Vale do Rio Doce (Vale) informa que pactuou acordo com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que prevê, dentre outras questões:

a) a flexibilização, por parte da CSN, na execução de um contrato, assinado em 21 de março de 2005, que compreende o fornecimento de minério de ferro da mina de Casa de Pedra para a Vale, de modo a possibilitar a Vale, a seu exclusivo critério, suspender ou cancelar definitivamente o contrato até o final de 2009;

b) o encerramento de todas as ações judiciais relativas ao direito de preferência para aquisição, pela Vale, de minério de ferro da mina de Casa de Pedra, bem como aquelas decorrentes dos contratos envolvendo as transações relativas ao descruzamento das participações acionárias entre a Vale e CSN, ocorrido em 31 de dezembro de 2000; e

c) o fornecimento pela Vale para a CSN de até três milhões de toneladas métricas de pelotas entre 2009 e 2014.


A manutenção da vigência do acordo hoje firmado depende da formalização nos próximos 30 (trinta) dias de um acordo de quitação entre a CSN e os acionistas controladores da Vale que assinaram o contrato de descruzamento em 31 de dezembro de 2000 - Previ, Litel e Bradespar - de forma a encerrar definitivamente qualquer pendência eventualmente existente entre as partes em relação às obrigações do descruzamento. Durante este período, determinadas obrigações contratuais pré-existentes relativas aos acordos comerciais e as ações judiciais acima mencionadas ficarão suspensas.

Caso não ocorra a assinatura do acordo de quitação pelos referidos acionistas controladores da Vale no prazo pré-estabelecido, a CSN poderá optar por manter a vigência do acordo firmado nesta data com a Vale, desde que exerça essa opção em 30 (trinta) dias a contar do fim do prazo para a formalização do acordo de quitação.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Cotações históricas BMF - em breve!

Boa noite! Através do site da BMF (www.bmf.com.br) é possível obter informações históricas sobre a negociação de todos os contratos futuros (de graça). No menu principal vá em Serviços -> Download. São duas opções. Download de arquivos ou Recuperação de informações.

Download de arquivos - possibilita fazer o download de arquivos com as informações necessárias. São informações diárias, ;ortanto, você precisa salvar um aequivo para cada pregão.
Recuperação de informações - permite montar consultas personalizadas recuperando informações de mais de um pregão de uma só vez. O único problema é que esta ferramente não estava funcionando da última vez que eu acessei.

Espero ter ajudado! Qualquer dúvida escreva para Maisinvest.

Bolsa e Tesouro Nacional fazem parceria para popularizar o investimento em títulos públicos

Bolsa e Tesouro Nacional fazem parceria para popularizar o investimento em títulos públicos
22 de Abril de 2009
A BM&FBOVESPA e o Tesouro Nacional fecharam uma parceria para tornar o investimento em títulos públicos mais claro e acessível às pessoas físicas.
Iniciado no dia 22 de abril, o programa inclui o lançamento de um site encorpado, com informações importantes sobre o “Tesouro Direto”, além de um curso online e uma entrevista com o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor de diversos livros, entre eles os best-sellers Casais Inteligentes Enriquecem Juntos e Dinheiro – Os segredos de quem tem (Ed. Gente).
Clique aqui e acesse agora mesmo!.
O Tesouro Direto é um programa criado pelo Tesouro Nacional, em 2002, em parceria com a Bolsa, que tem como objetivo democratizar o acesso a investimentos em títulos federais, incentivar a formação de poupança de longo prazo e facilitar o acesso às informações sobre a sua administração.
Mais novidades para 2009O programa de popularização dos conceitos do mercado, o BM&FBOVESPA Vai Até Você, deve ganhar um novo módulo ainda este ano. O Tesouro Direto deve integrar a lista de assuntos apresentados pela Bolsa nas feiras e eventos dos quais participa.
Também para este ano está previsto o lançamento de um simulador de investimentos em títulos públicos e o acesso às negociações do Tesouro Direto via Home Broker.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Denúncia: Operadoras de celular enganam clientes

Nas últimas semanas estou pesquisando preço de alguns celulares para troca o meu aparelho por outro com GPS e Wi-Fi. Durante as minhas pesquisas pude constatar alguns absurdos. Aparelhos desbloqueados vendidos por lojas como a Fast Shop saem até 50% mais baratos do que o mesmo aparelho vendido por operadoras de celular. Como isso é possível? Será que além de ganhar rios de dinheiro com a trasmissão de voz e dados elas ainda levam mais uns trocos com as vendas de aparelhos? Experimente pesquisar o preço de aparelhos você também.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Cotações e ordens direto no excel

Todo pequeno investidor sabe a dificuldade que é encontrar algum software, vendor, site etc que disponibilize cotações direto no Excel para podermos bolar os nossos algorítimos de trading. Parece que finalmente encontrei uma solução boa e a ainda de graça. A corretora Banif disponibiliza aos seus clientes o Add-in "BI Office Streamer 1.0". Trata-se de add-in instalado diretamente no excel que possibilita consultar cotações on-line (sem atraso) e ainda por cima enviar ordens. Tudo através do excel.

Segue o link com detalhes do produto:

https://www.banifinvest.com.br/tr/bi/produtos/biofficestreamer/index.jsp

Segue o link com o manual:

https://www.banifinvest.com.br/tr/bi/educacao/manuais/tutorial_office.jsp

Espero ter ajudado

Equipe MaisInvest

domingo, 19 de abril de 2009

Poster Eletrônico Ibovespa Enfoque

Apesar do link poster da Enfoque estar no Blog desde o seu início, postei este artigo com o intuito de divulgá-lo ainda mais. Neste momento de crise e/ou pós-crise, é possível visualizar com clareza a onde o Ibovespa estava e para onde ele está caminhando.

Veja você mesmo e tire as suas próprias conclusões

Poster Eletrônico Ibovespa Enfoque

Equipe MaisInvest

quarta-feira, 18 de março de 2009

Proventos - Conceitos Básicos

Proventos: conheça os tipos e os mecanismos de pagamento

SÃO PAULO - Ao acompanhar o mercado acionário, você já deve ter se perguntado as diferenças entre os diversos tipos de proventos. Para quem não sabe, proventos são os benefícios (dividendos, bonificações, direitos de subscrição, juros sobre capital e outros) distribuídos por uma empresa a seus acionistas.

Os mais comuns desses benefícios são os dividendos e os juros sobre capital próprio (JCP), mas proventos como bonificações e direitos de subscrição também aparecem com frequência.

Confira as diferenças entre os tipos de proventos
Os dividendos são pagamentos efetuados pela empresa aos seus acionistas através da distribuição de parte do lucro líquido da empresa, subdivididos de acordo com as diferentes classes de ação.

O montante é pago em dinheiro e de forma proporcional à quantidade de ações possuídas. Pela Lei das S.A., deverá ser distribuído um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado em cada exercício. A decisão sobre o pagamento de dividendos anuais é feita pela Assembléia Geral Ordinária e o Conselho de Administração pode decidir sobre distribuição de dividendos intercalares e intermediários.

Os juros sobre capital próprio (JCP), por sua vez, são pagos com base no lucro retido pela empresa nos anos anteriores, além de trazer incidência de imposto de renda de 15% na fonte para quem recebe o benefício.

Bonificações e direitos de subscrição
Há também as bonificações em ações, que, em caso de incorporação de reservas e lucros por parte da empresa, são oferecidas gratuitamente aos acionistas. Outro tipo de bonificação é a bonificação em dinheiro, que pode ser concedida pelas empresas como uma participação adicional nos lucros.

Já os direitos de subscrição conferem ao acionista o direito de adquirir, em caso de aumento de capital, preferencialmente, ações da empresa, para preservar a proporção das ações que possui. Vale destacar que o investidor pode, ao invés de exercer seu direito de subscrição, optar por vendê-lo no mercado.

Como funciona o mecanismo de pagamento?
Antes de entender o mecanismo, vale a pena conhecer a definição de alguns termos. O termo "com" se refere às ações com direito ao recebimento de dividendos. Assim, o último dia "com" reflete o último dia em que você pode comprar uma ação no mercado e ainda ter direito ao recebimento dos proventos que a companhia anunciou.

O dia seguinte, ou seja, quando o investidor não tem mais direito ao provento é chamado dia "ex". Já a data de aprovação se refere à data na qual os proventos foram aprovados pela empresa, não interferindo no pagamento aos acionistas.

A distribuição dos proventos é feita somente aos acionistas que possuírem as ações no último dia em que elas ficarem "com", ou seja, no dia anterior à data na qual negociam já sem os proventos. Se você tiver as ações naquele dia, receberá 100% dos proventos, caso contrário não receberá nada, independentemente de quanto tempo tenha ficado com a posse dos papéis antes disso.

Onde são depositados os recursos?
O pagamento dos proventos é feito diretamente da empresa ao acionista, via CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), sendo os recursos creditados, em geral, na conta que o investidor possui junto à corretora com que opera ou diretamente em uma conta bancária indicada previamente.

Para calcular o valor, basta multiplicar o número de ações que você tem (sempre levando o lote de negociação em consideração) pelo valor por lote de ações. Lembre-se que dividendos não são sujeitos ao pagamento de impostos enquanto nos JCP são descontados 15% a título de IR.

InfoMoney

segunda-feira, 9 de março de 2009

Tributação no Mercado de Ações –Day-trade

Como são tributadas as operações de day –trade ?
As operações de day – trade ( compra e venda do mesmo ativo , no mesmo pregão) ,
sofre uma tributação de 20% sobre o rendimento.

É diferente das vendas , que não ocorrem no mesmo dia ?

Sim , pois as operações de compra e venda de uma mesma ação , mas em um dia
diferente, ou seja , que não são day –trade , tem uma alíquota de 15% sobre o
rendimento.

Alguma outra diferença ?

Sim.Nas operações de day trade , é recolhido o I.R na fonte à alíquota de 1%, enquanto
nas operações normais , é recolhido o I.R na fonte de 0,005%.

Qual a tributação total ?

Nas operações de day-trade , a tributação total é de 20% e nas operações normais , de
15%.As alíquotas retidas na fonte, ( 1% e 0,005%), são descontadas na época do
pagamento de I.R., no mês seguinte.

Posso compensar os prejuízos de um mês para o outro ?

Sim , mas sómente com operações day – trade, ou seja , não é possível compensar
prejuízo de uma operação normal , com um ganho de operação day-trade.Para poder
compensar, as operações de day-trade devem ser realizadas numa mesma Corretora.

Quando é paga esta diferença ?

No último dia do mês subseqüente à venda das ações. O código no DARF é 6015.

Há isenção nas operações day-trade ?

Ao contrário das operações normais , onde há isenção do imposto de renda , para vendas
totais , no mês , até R$ 20.000,00, nas operações de day –trade não existe isenção.

Qual a multa para o atraso no pagamento do I.R. ?

O valor devido é corrigido pela taxa selic , acrescido de multa de 0,33% ao dia, limitado
a 20% do total devido.

Tributação no Mercado de ações – Mercado à vista

1-) Há incidência de CPMF , na compra/venda de ações ?

Atualmente , o imposto foi extinto.

*Caso volte, a resposta e o procedimento operacional, seguem abaixo:
Não.Se a compra foi efetuada através de sua c/c ,deve ser enviada cópia da nota de
compra das ações ao seu gerente no Banco, para que ele estorne o débito do CPMF.
O ideal é que o pagamento seja feito através da Conta Investimento, pois quando
ocorrer a venda das ações , os recursos também voltarão para sua Conta Investimento, e
poderão ser aplicados em algum Fundo de Investimento , sem que haja a cobrança do
CPMF.No ato de passar os recursos da sua c/c para a Conta Investimento, haverá a
cobrança de CPMF, mas após esta operação, você não precisará mais enviar a nota para
o seu gerente, pois os recursos já estarão dentro da Conta Investimento.

2-) Há incidência de IOF na compra/venda de ações ?

Não , uma ação pode ser comprada e vendida no mesmo dia , que não haverá incidência
de IOF.

3-) Há incidência de I.R.R.F. ?

Sim , no ato da venda das ações , há a retenção de 0,005% sobre o valor da venda .Este
imposto pode ser deduzido do imposto sobre ganho de capital, a ser pago no mês
subsequente.

4-) Qual a alíquota de I.R. que incide sobre o ganho em ações ?

O I.R. que incide sobre o ganho de capital em ações é de 15% .Só é recolhido , quando
ocorre a venda da ação.No caso dos fundos, só há a retenção de I.R. , quando há resgate
de cotas.
Deve ser pago no último dia útil do mês subseqüente à venda.

5-) Há alguma isenção de imposto ?

Sim , as pessoas físicas estão isentas de pagar o I.R. de 15% , se o total de vendas de
ações durante o mês , não exceder a R$ 20.000,00.

6-) Posso compensar os prejuízos anteriores ?

Sim , o investidor pode compensar todos as perdas passadas com o ganho apurado. Caso
reste algum lucro, o imposto deve ser recolhido via Darf até o último dia do mês
subseqüente.

EX: Foi apurado ganho de R$ 10.000,00 em Março de 2006.
Em Jan/06 , apurou se uma perda de R$ 3.000,00 e em Fev/06, as compras e vendas
realizadas no mês , resultaram num prejuízo de R$ 2.000,00.

Assim sendo , o I.R. a ser pago até o último dia de Abril/06 , será de R$ 750,00.( 15%
sobre R$ 5.000,00).
Importante: Não há limite de prazo para que esta compensação seja extinta, ou seja, se
houver prejuízos há 10 anos atrás, por exemplo, este poderá ser compensado.

7-) Como se faz o cálculo do imposto ?
Deve se calcular o valor das compras e das vendas livres de despesas( Corretagens ,
emolumentos e taxas de registro) e depois diminuir o valor de venda do valor de compra
e calcular a alíquota de 15%.
EX: Compra de 1.000 ações da empresa X , a 45,00 => R$ 45.000,00
Custos => R$ 250,00
Total gasto na compra da ação => R$ 45.250,00
Venda de 1.000 ações da empresa X , a 48,50 => R$ 48.000,00
Custos => R$ 270,00
Total recebido na venda da ação => R$ 47.730,00
Cálculo do I.R. => R$ 47.730,00 – R$ 45.000,00 = R$ 2.730,00
R$ 2.730,00 * 15% = R$ 409,50
No ato da venda foi retido o I.R de R$ 23,86 ( 0,005%), então o valor a ser pago no
DARF deve ser de : R$ 385,63
O código para recolhimento do I.R. via DARF é o 6015.

8-) E quando houver negociações com preços e dias diferentes ?
Deve se calcular a média ponderada das compras e vendas , sempre descontando se as
despesas( Corretagens , emolumentos e taxas de registro)
EX : Compra de 1.000 ações da empresa X , a 45,00 => R$ 45.000,00
Compra de 2.000 ações da empresa X , a 41,00 => R$ 82.000,00
Custos => R$ 560,00
Total gasto na compra da ação => R$ 127.560,00
Média de 3.000 ações a 42,52
Venda de 1.500 ações da empresa X , a 48,50 => R$ 72.750,00
Custos => R$ 385,00
Total recebido na venda da ação => R$ 72.375,00
Média de 1.500 ações a 48,25
Cálculo do I.R. => ( 1.500 * 48,25)-( 1.500* 42,52) = R$ 8.595,00
R$ 8.595,00 * 15% = R$ 1.289,25