domingo, 29 de novembro de 2009

eDetran - Curso de direção defensiva e primeiros socorros

Prezados,

Eu fico indiguinado com a desorganização do Detran de São Paulo. Esta por sua vez acaba alimentando toda uma indústria de despachantes e auto-escolas que simplismente não agregam nada as nossas vidas, muito menos a nossa economia. Serviços simples como uma simples renoção de carta se torna um calvário caso vc não se renda a uma auto-escola.

Para renovar a carta é necessário hj:

- realizar a prova de primeiro socorros e direção defensiva (ridícula por sinal, mais uma baboseira do nosso governo para dar dinheiro para a máfia de auto-escolas e centros de formação de condutores). O próprio detran deveria disponibilizar a realização desta prova no próprio site. A situação atual é ridícula, consultando uma auto escola fui informado sobre 3 possibilidades, realizar a prova e estudar por conta (R$40), fazer um curso e realizar a prova (R$60) e não fazer nenhum curso e nehuma prova (R$100). Detalhe eles ainda tem a cara de pau de cobrar R$ 10 por uma apostila que está disponível no site do Detran. Ridículo. Por que ninguém enxerga essa palhaçada?!?!!
No proprio site do detran (edetran) é possível realizar simulados.

- exame médico

- renovação da carta

Revoltado com a situação resolvi fazer tudo por conta. Realizei a provinha estudando por conta com a apostila que eu baixei do site do detran

http://www.detran.sp.gov.br/educacao/cartilhasdenatran.zip

Já o exame médico e a renovação fui direto ao poupa tempo. Extremamente prático. É possível ainda agendar todos estes serviço no local. Eles oferecem a possibilidade de envio da sua carta por sedex. Além de economizar cerca de R$ 100 estou muito tranquilo por não ter me rendido a esta mafia de criminosos que a incompetência do nosso governo criou.

O governo do nosso estado deveria investir muito em tecnologia no Detran com o intuito de permitir que muitos serviço smiples fossem realizadas pela internet pelos próprios usuário, destruindo toda a cadeia de atravessadores mafiosos (auto-escolas e despachhantes) que existem hj.

Me desculpem por postar uma matéria que não tem nada a ver com o blog. Mas eu fiquei muito indiguinado com esta situação.

Gostaria de convocar todos os cidadãos a nos unirmos contra esta máfia do Detran.

Grato

Equipe MaisInvest

Obs: o nome da auto escola citada no texto acima é Marcio Auto escola localizada no Bonfiglioli.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Como obter cotações históricas - futuros - parte II

Finalmente a BMF reformulou a ferramente para obtenção de cotações históricas. Segue o link:

http://www2.bmf.com.br/Mais/(S(kcrs5e55iqzfzm2vxtf3q555))/Default.aspx?Client=1&Lan=1

Obs: é preciso se cadastrar antes.

Abraço
Equipe MaisInvest

Aluguel de ações

Da mesma forma que podemos alugar uma casa, um apartamento ou um automóvel, no mercado acionário também existe a possibilidade de repassar temporariamente a propriedade das ações para outros investidores, mediante a contrapartida de uma remuneração, o chamado aluguel.

O que é?
O aluguel de ações é uma operação através da qual os investidores proprietários dos títulos disponibilizam os mesmos para empréstimos e os investidores interessados os tomam mediante aporte de garantias.

Trata-se de uma operação segura. Os riscos de se alugar ações são mínimos, uma vez que a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) atua como reguladora da operação e, com a intermediação das Corretoras, garante os negócios.

A operação
A operação de aluguel consiste na transferência de títulos da carteira do investidor (locador) para satisfazer necessidades temporárias de um investidor tomador (locatário).

A quem se destina?
Investidores, pessoas físicas e jurídicas, inclusive instituições financeiras, podem tomar papéis emprestados, existindo apenas restrições legais para alguns segmentos de investidores institucionais.

Proventos e tipos de operações
É importante destacar que o doador que empresta seus títulos não deixa de receber, no período em que suas ações estiverem tomadas, eventuais proventos concedidos pela companhia emissora (dividendos, bonificações, subscrições).
O tomador (locatário) poderá realizar várias operações com as ações, a saber:

Vendê-las no mercado à vista;
Utilizá-las na liquidação de operações realizadas no mercado à vista;
Como garantia para operações nos mercados de liquidação futura;
Como cobertura no lançamento de opções de compra.
Riscos do locatário
Para o tomador (locatário) existe o risco da flutuação da ação no período de vigência do contrato. Quem aluga um papel, em geral, tem a expectativa de que o preço do mesmo venha a cair para poder repô-lo a um custo mais baixo.
A taxa de aluguel é estipulada pelo doador (locador), e deve estar de acordo com as taxas vigentes no mercado.

Prazos de locação
O prazo para o aluguel das ações é estipulado pelo investidor. Não existe um período máximo para o aluguel, sendo o período mínimo de um dia.

Liquidação financeira e tributação
Em caso de falta de liquidez para a devolução do papel alugado é realizada a liquidação financeira, ou seja, o investidor recebe o valor em dinheiro de suas ações. Algumas corretoras não cobram taxas na doação, ficando a cargo do investidor somente o pagamento de impostos. Quanto ao aspecto tributário, para o doador, a operação de empréstimo de ações possui característica de operação de renda fixa (utiliza a mesma legislação), dada a existência de taxa e prazo predeterminados.

Remuneração
As operações de aluguel de ações vêm aumentando bastante nos últimos anos, de vez que proporcionam ótima oportunidade para alavancar ganhos de investidores com perspectivas de longo prazo. Se o investidor não pretende vende-las no curto prazo, o aluguel de ações representa uma fonte adicional de receita. Ultimamente a taxa de remuneração tem oscilado entre 2% e 5% ao ano. Entretanto, dependendo do tamanho da demanda, o retorno pode ser ainda maior.

Vantagens
A possibilidade de tomar títulos emprestados acrescenta eficiência operacional e flexibilidade ao mercado, sobretudo em operações de arbitragem.

O empréstimo de títulos é indicado para investidores que não têm interesse em vender suas ações a curto prazo.

Emprestando ações, o investidor pode maximizar o retorno de sua carteira por meio da taxa que receberá por esse empréstimo. Já o doador faz circular papéis que, de outra forma, estariam imobilizados em sua carteira, auferindo uma remuneração extra, em princípio não prevista no seu fluxo de caixa.

Risco e volatilidade: conheça estes conceitos fundamentais na hora de investir

SÃO PAULO - Na hora de aplicar seus recursos, a maior parte dos investidores acaba sempre olhando primeiro para a rentabilidade. Porém, o bom investidor sabe que a escolha da melhor alternativa para seu dinheiro passa pela análise de risco e retorno. De fato, muitas vezes a maior rentabilidade acaba não sendo compensada pelo aumento no risco.

Mas você sabe exatamente como se define risco? A definição é simples: risco é a chance do retorno de um investimento ser diferente do inicialmente esperado, o que inclui a possibilidade de perder parte ou todo o valor aplicado. Ou seja, um ativo arriscado é aquele que tem maior chance de perda, enquanto um ativo mais seguro é aquele em que a probabilidade de perda é menor.

Risco sistemático e não sistemático
Os riscos podem ser segmentados em dois grandes grupos: sistemáticos, também conhecido como risco de mercado, ou não sistemáticos. O risco sistemático é inerente a um segmento ou ao mercado como um todo, como, por exemplo, aumento nas taxas de juros, crises políticas, mudanças no cenário internacional e outros. Por sua característica, é classificado como não diversificável.

Já o risco não sistemático, também conhecido como diversificável, afeta um ou um número pequeno de ativos. Por exemplo, um problema de produção ou logística pode afetar a ação de uma empresa, mas o efeito disso será nulo ou muito pequeno sobre papéis de outras companhias. De forma geral, através da diversificação, este risco pode ser reduzido de forma substancial.

Volatilidade
Um conceito que é freqüentemente associado ao risco é a volatilidade. Como o risco precisa ser mensurado, a volatilidade acaba sendo a medida utilizada. Por volatilidade, podemos entender a medida estatística da possibilidade de o ativo cair ou subir, muitas vezes de forma significativa, em um determinado período de tempo.

Como medida de risco, a volatilidade pode ser calculada de várias formas. A medida mais utilizada, mas não a única, para medir o risco é a variância ou o desvio padrão da rentabilidade histórica de um determinado investimento. Esta é uma medida de volatilidade absoluta, que muda de acordo com o período de tempo determinado, de forma que na hora do cálculo o período escolhido é de vital importância.

Além de medidas de volatilidade absoluta, existem também formas de avaliar a volatilidade de maneira relativa, ou seja, em relação à volatilidade do mercado, por exemplo. A medida mais usada é o beta, que mede a volatilidade de um ativo frente a um índice de mercado. Um ativo mais volátil, portanto, é aquele que varia de forma mais significativa em relação às flutuações de mercado.

Histórica, implícita e real
Na hora de analisar a volatilidade, é comum se deparar com termos como volatilidade histórica, implícita e real, de forma que vale a pena entender melhor quais são a diferenças. Volatilidade histórica é passada e já conhecida pelo mercado, calculada com base em dados históricos. Ela serve como uma referência na hora de estimar a volatilidade no futuro.

Já a volatilidade implícita pode ser descrita como a estimativa de volatilidade futura adotada pelo mercado. Esta volatilidade pode ser obtida através de cálculos com preços de ativos negociados no mercado, principalmente de derivativos. A volatilidade implícita é utilizada para calcular o preço de diversos derivativos, como warrants e opções. Vale lembrar que ela nem sempre acompanha a volatilidade histórica.

Por fim, a volatilidade real, ou futura, é aquela efetiva do preço do ativo no futuro e, como tanto, não é conhecida. A partir do momento em que é verificada passa a ser volatilidade histórica.

domingo, 1 de novembro de 2009

Investir na Bolsa de Valores pode substituir o seu emprego?

SÃO PAULO - Ao longo dos anos, investir no mercado de renda variável deixou de ser algo acessível apenas aos investidores especializados e se tornou a "galinha dos ovos dourados" de investidores de pequeno porte. Também, se tirarmos da análise o conturbado ano de 2008, lembramos que a bolsa brasileira vinha de nada menos que cinco anos seguidos de alta, o que torna mais difícil a tarefa de se perder dinheiro. Aplicar em ações era, salvo raras exceções, um modo garantido de elevar sua renda.

Que opção melhor para se viver, ou mesmo acumular capital para sua aposentadoria?

"Em um mercado positivo, com uma calculadora simples, usando só adição e multiplicação percebe-se que a ciranda financeira dá mais dinheiro do que ficar ralando o dia todo em projetos, atendendo pacientes, ou naquele emprego chato" , explica Márcio Santos, diretor comercial da corretora Gradual e
colunista
da InfoMoney.

Mas o cenário no pós-crise não é mais o mesmo. "O bull market extraordinário de quase 20 anos que vivemos entre 1982 e 1999 acabou", afirma a MorningStar. Entretanto, o questionamento sobre os retornos dos
investimentos em ações
- e, no final das contas, se é possível ficar rico com isso - permanece, dado o grande avanço dos mercados de renda variável nos últimos meses. "Muitos investidores ainda acreditam que grande parte de suas aposentadorias será baseada nos retornos do mercado de renda variável", aponta a MorningStar. Então, afinal, é possível viver de ações?

O investidor e as ações
Um dos fatores que mais contribui com o valor gerado por um portfólio é o próprio investidor. Ou, em outras palavras, o dinheiro aplicado por ele em seu portfólio pode ser mais significativo, em longo prazo, do que os retornos do mercado.

Segundo a MorningStar, em determinados cenários de investimento (como mostra o gráfico abaixo), a contribuição do investidor pode corresponder por até 73% do valor gerado pelas aplicações em 10 anos, mesmo em um ambiente de retornos de mercado considerado "saudável" - de 6% ao ano. Até mesmo considerando um forte bull market por mais de 10 anos - o que é, no mínimo, uma probabilidade arriscada - as aplicações feitas pelo próprio investidor em seu portfólio ainda representariam mais da metade dos ganhos.

O cenário permanece o mesmo no caso de um investimento ainda mais longo - 20 anos. Para que os retornos do mercado ultrapassem o montante investido, é preciso que o mercado tenha uma rentabilidade de 12% por 20 anos - um cenário difícil.

"A noção de que os retornos são a base dos portfólios surgiu entre aqueles que viveram o histórico bull market entre 1982 e 1999, mas os investidores não devem basear sua estratégia nisso - um mercado assim pode não acontecer novamente na sua vida."


*Fonte: MorningStar

Há coisas que você pode controlar
Além da sua própria contribuição, há outros fatores que estão sob controle do investidor - e, portanto, trazem mais segurança ao investimento. Um desses fatores parece simples, mas pode se mostrar complicado para investidores menos especializados: o que colocar na cesta, ou seja, como montar seu portfólio de investimentos. Essa é uma das melhores maneiras de se controlar os riscos de seu portfólio.

E outras que não
Entretanto, há aspectos de um investimento que estão completamente fora do controle do investidor - e mesmo do gestor. O primeiro deles é o retorno que o mercado oferece - afinal, não há como garantir uma tendência de mercado, sem nenhuma reversão, em um horizonte de investimento e longo prazo.

Assim como não é possível prever uma tendência por 10 anos com 100% de certeza, não é possível afirmar que você nunca precisará retirar aquele dinheiro - eventos inesperados acontecem não só no mercado, mas na vida dos investidores também. Por isso, não é seguro contar com aquele dinheiro incondicionalmente.

Afinal de contas, dá pra viver de bolsa?
É preciso pensar muito antes de largar um emprego fixo para viver de bolsa. Fazê-lo sem critérios ou planejamento pode ser bastante desastroso. "Lembra dos homens-bomba? Aqueles que explodem a si e aos outros, esperando encontrar 100 virgens no céu?", compara Santos. Segundo ele, todos os que pensam em viver do mercado, sem base técnica nenhuma para isso, pagarão a conta. "Para os amadores, se a bolsa cair, seu patrimônio vira pó, pois sempre tomam as decisões erradas na hora certa ou decisões certas na hora errada. Invariavelmente, só sabem comprar".

Elaine Mello, nutricionista de formação, é um exemplo de que viver de bolsa pode sim dar certo. Ela começou a operar em 2003, como hobby. "O mercado me conquistou", explica. Em 2006, ela deixou a profissão e passou a operar de maneira autônoma - "vivendo de bolsa" até o início deste ano, quando começou a trabalhar na MS Investimentos.

Entretanto, a própria Elaine afirma que viver de bolsa exige muito critério e disciplina. "Tem que ter um controle do método que você usa, e disciplina para seguir o seu método. Não se pode mudar de ideia no meio do caminho - se eu planejei A, tenho que cumprir A. Se eu fizer B, o resultado vai ser C", explica.
"É a única maneira de se controlar retornos".